Arquivo mensal: janeiro 2008
>"Ser criança não significa ter infância"
É com esso discurso que Liliana Sulzbach nos apresenta “A invenção da infância”. São vinte e seis minutos contra o estômago. Uma narrativa direta que discute com nossas verdades, usando como argumentos as nossas mais belas mentiras, para nos mostrar que desde sempre, criamos ideais que não sabemos manter.
A invenção da infância
(Zeppelin Filmes – 2000)
Direção: Liliana Sulzbach
Brasil
Cor
26 min.
“O cárcere e a rua”, da mesma diretora.:::
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>Até que enfim!
( Wichita/Arts & Crafts – 2008)
Up: Para quem quer manter em alta a trilha sonora do verão!
Down: Sinceramente! Acho que vai ser unanimidade!
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>Gonzo News
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A espera acabou
>>> Depois de dez anos de espera o Jesus and Mary Chain está de volta. Com o lançamento anunciado de um novo disco, ainda sem título, para este ano, a banda já disponibilizou três faixas demo em seu MySpace. War Peace, Cookies e Boiling Over, foram extraídas das sessões de gravação do novo álbum, o primeiro dos escoceses desde Munki, 1998.
O Radiohead está podendo
>>> In Rainbows lidera a lista dos mais vendidos no Reino Unido. Na semana de lançamento, o polêmico álbum desbancou a concorrência e reacendeu a discussão sobre a venda de música on-line. Celeuma que ao Radiohead nada abala. Mesmo com o disco à venda no site da banda desde outubro de 2007, o Radiohead vem seguido da boy band Take That e jogou para tereceiro lugar a vencedora do X Factor (versão britânica do Ídolos), Leona Lewis.
Mais covers
>>> Cat Power anuncia que seu novo disco, Jukebox, com estréia prevista para 22 de janeiro, ganhará edição limitada com CD bônus de cinco faixas. O disco traz apenas duas faixas inéditas e de autoria da cantora, as demais são versões de Power para músicas de outros compsitores, seguindo a linha de Covers Records, 2000.
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>Alvos em busca de tiros
>>>Tem banda que atira pra tudo quanto é lado. Destrava a metralhadora e manda ver. Acertar algum alvo assim pode até ser questão de sorte. Se for assim, A Mouthful, um dos primeiros rebentos de 2008, pode ser a obra-prima de uma dupla de sortudos.
Neste disco de estréia, o The Dø (o Dø é o dó da escala musical) formado pela a finlandesa Olivia B. Merilahti e pelo francês Dan Levy, esperou até que os alvos encontrassem as balas e disparou em direções inclassificáveis.
Para alguns, a primeira música The playground hustle, pode até remeter – longinquamente – à Björk de Volta e Medulla. Doce ilusão. At last, a segunda faixa, nos leva para uma sessão pendurada entre as Karens (O e Carpenter), resvalando em Sheryl Crow até, a quase tribal-marroquina, Unissassi laulelet.
A partir daqui, não sinta-se frustrado se estiver prestes a cantar “Oh Lord, please don’t let me be misunderstood…” e for seqüestrado pelo Eminem e largado nos braços de uma Amy Lee sem guitarras, o The Dø lhe reserva mais algumas surpresas. Uma baladinha meio PJ Harvey, um up setentinha e um minuto e meio de barulhinhos, lhe ajudam a aterrissar. Ou a dar play e continuar o vôo.
The Dø – A Mouthful
(Get Down – 2008)
Up: Pra quem não sabe o que quer e adora uma surpresa
Down: Pra quem se acha muito determinado
Download>>>
www.myspace.com/thedoband
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>Flash News
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Portugal tem o haxixe mais barato da Europa
>>> Portugal é o país da União Européia (UE) com cannabis mais barata, média de 2,3 euros por grama. Os dados são do relatório do Observatório Europeu da Droga e Toxicodependência (OEDT), que revela que a maioria dos países da UE tem preços entre cinco e dez euros, o grama. O estudo, primeiro do gênero a nível europeu, indica ainda que em toda a Europa os preços da resina de cannabis (haxixe) baixaram 19%, o da cannabis in natura 12%, da cocaína 22%, heroína 45% e ecstasy 47%. Os preços foram indexados à inflação para uma avaliação mais precisa dos valores reais, explica a OEDT. (Fonte: Diário Digital – Portugal
Sony BMG venderá música digital sem proteção
>>> A Sony anunciou na segunda-feira, dia 7, que lançará em 15 de janeiro o Platinum Music Pass, que possibilitará aos internautas baixarem músicas sem o sistema DRM, que limita o número de cópias de um arquivo MP3 e impede que usuários os transfiram para outros dispositivos, como tocadores de MP3 ou telefones celulares. A tática “antipirataria” já foi alvo de críticas de Steve Jobs, fundador da Apple, que acredita que a abolição do sistema aumentaria as vendas on-line.
A Sony deve ser a quarta grande gravadora a abandonar o sistema seguindo a EMI, Universal e Warner. O sistema Platinum deverá seguir o formato dos cartões de crédito para celular, mas as vendas estão programadas apenas para o varejo estadunidense. (Fonte: Folha de São Paulo)
>Esse ano eles virão!
>>> Todo ano a boataria cibernética reacende as esperanças. Show do Radiohead no Brasil. Porém este ano a boataria foi endossada por duas vozes de peso no assunto: Ed O’Brien e Phillip Selway, guitarrista e baterista do Radiohead.
Em entrevista à Radio1, da BBC britânica, O’Brien expressou a vontade da banda, que iniciará turnê no próximo mês, em passar pela América do Sul e de fazer shows no Brasil e Argentina. No mês passado, para a Folha de São Paulo, Selway confirmou o colega de trabalho e ainda comentou sobre o último e famigerado álbum do grupo.
Lançado em outubro, somente em formato digital e disponível no site da banda para download a preço escolhido pelo usuário, In Rainbows causou polêmica. Entre alguns afagos por ir contra as gravadoras, vieram também as críticas de que este formato não seria tão benéfico e fácil para bandas menos conhecidas, que não tem uma legião de fãs como o Radiohead. Para Selway, este foi o modo mais prático e “excitante” de lançar o disco e não alguma tentativa de mudar o mundo da indústria da música.
Mas a encrenca não parou por aí. Logo após o disco ter sido disponibilizado, uma versão especial com um LP e um compacto bônus (este não disponível para download) estavam à venda também no site, à preço bem estabelecido. Para alguns, o verdadeiro In Rainbows era o bônus.
Ainda assim, o álbum sai em CD a partir de três de janeiro (de forma independente), o que segundo Selway é a forma de atender aos fãs que não tem acesso à outra mídia. Na Europa e EUA o disco deverá ser lançado pelos selos indie XL e TBD, por aqui pela nova gravadora Flamil.
Tido por alguns como mais acessível que os anteriores, In Rainbows ainda apresenta o Radiohead experimental que se conhece desde Kid A. Com densidade e beleza muito distantes dos primeiros discos, figurou entre os dez melhores de 2007 de várias publicações, sendo o número um na Billboard. Resta agora torcer, aguardar cinco passaportes britânicos serem carimbados por aqui e ir ensaiando: Dooowwwnnn is the new uuup, is the new uuuppp…
Radiohead – In Rainbows / In Rainbows Bônus
(Independente – 2007)
Up: O disco todo
Down: Não terem juntado tudo num disco só
>Interpol Brasil 2008 !!!
>>>>Confirmado! Interpol fará três shows no Brasil em 2008! Não é notícia nova, mas vale para os desavisados e para dar tempo de fretar as vans, reservar hotéis e afins. Para variar a república tupiniquim está de fora (é, porque para shows internacionais Brasil é Rio e São Paulo), mas BH foi premiada.
É isso aí! Get ready Rosimery, thery’re coming!
São Paulo, 11 de março de 2008 / Via Funchal
Ingressos R$ 100 (pista) / R$ 120 (mezanino) / R$ 160 (camarote) www.viafunchal.com.br
Rio de Janeiro, 13 de março 2008 / Fundição Progresso
Ingressos R$ 100,00
www.ingressocerto.com.br
Belo Horizonte, 15 de março de 2008 / Chevrolet Hall
Ingressos R$ 100,00
www.ticketmaster.com.br
Para os desatualizados, ou para aqueles que não querem cantarolar apenas new york caaareeeeesssssss….
(Capitol 2007)
Up: No I in threesome, Heinrich Maneuver, Mammoth
Down: Não recomendado para quem ainda espera o Interpol do primeiro disco.
>Ano novo, Blog novo e nada de AcquaBus!
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Ah! Primeiro de janeiro! Este deveria ser oficialmente o dia da mentira. Mundial! É o dia das promessas furadas, do início das dietas. É quando tudo vai mudar, todos serão melhores e o mundo será mais feliz.
Mas nessas horas sempre vem uma mãe de santo fuxiqueira ou um astrólogo pé-de-cana pra dizer que haverá catástrofes, guerras, abalos econômicos e que alguém famoso irá morrer (para nosso azar nunca é um político – nisso eles acertam, nunca morre nenhum mesmo).
Então, quando todos percebem que foram só as doze badaladas mais uma vez, já é dia dois de janeiro. Aí já é muito tarde para ficar pensando nisso tudo. É hora de xingar o chefe, de brigar com o vizinho, de chamar o namorado de cachorro, de buzinar no trânsito e de todas as outras delicadezas da humanidade.
Pior para os joinvillenses, que por mais um ano terão que ir de carro para a Enseada. E teve quem acreditou.
Feliz Ano Novo!