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[Tumblr do dia] A biblioteca da prisão de Guántanamo

Guantanamo 01

A compilação é do jornalista Charlie Savage, do New York Times, que foi correspondente em Cuba durante o governo George W. Bush e cobriu as denúncias de tortura na prisão. É curioso, porque me falta adjetivo. A ironia sobra diante dos títulos… Tem mais lá no GITMOBOOKS.TUMBLR.COM

Guantanamo 02

Guantanamo 03

Guantanamo 04

Guantanamo 05

Obama, um filme de Steven Spielberg

Obama by Terry Richardson

E se a vida de Barack Obama virasse filme, dirigido por Steven Spielberg e protagonizado por Daniel Day Lewis? Foi nessa que o Telegraph deu uma zoada no mês passado. O vídeo já é antiguinho pros padrões web, mas como este blog estava em recesso e blá blá blá… Mas é que na mesma semana em que esse vídeo apareceu, rolou uma “notícia”, meio trash meio fake, de que o Aécio Neves estaria sondando o Ronaldo Fenômeno para ser seu vice numa chapa para a presidência da república em 2014. Maluquice? Nem tanto…
Figuras pop transformadas em celebridades políticas não é novidade em tempos de Tiririca, Romário, Agnaldo Timóteo, Arnold Schwarzenneger ou pra buscar mais lá atrás, Cicciolina e Ronald Reagan.
Isso me lembra ainda uma crônica que li faz tempo – não lembro o autor, mas para dar credibilidade a este post vou atribuir ao Luis Fernando Veríssimo – em que uma dupla de amigos conversa num futuro próximo e a presidente da república é a Sasha Meneghel e o vice, Sandy e Junior (não, não são duas pessoas, mas a entidade).
O passeio todo aí de cima é pra tentar entender como a construção de uma imagem pop pro Obama é tão, ou mais importante que suas ações políticas. O fato do próprio Obama encenar a sketch torna isso ainda mais complexo. Isso deixa claro que pra conquista do voto, a função política está em segundo plano e os espaços políticos são cada vez mais mainstrem e portanto cada vez menos efetivos. Duas coisas ficam ainda mais evidentes, o “fim da ideologia” e o estado lacaio do poder econômico. Logo, a manutenção de figuras populares nos espaços políticos mantém a confiança do público/eleitor/cidadão na manutenção do status quo. Assim, governos viram reality shows e as eleições um paredão, em que mais se decide quem sai do que quem fica (ou vice e versa).
Mas, como no BBB, com os brothers já eleitos, o que pega é saber quem vai ser o líder e por enquanto Joaquim Barbosa tá nas graças do povo.

PS.: A foto do post é do fotógrafo Terry Richardson, o “fotógrafo das celebridades”.

O mapa da segregação democrática nos EUA em 2012

Tropecei nesse mapa aí esses dias e fiquei de cara. Cerca de 150 anos não mudaram muita coisa em alguns aspectos estadunidenses. O cara aí comparou quais eram os territórios que lutavam pela manutenção da escravidão às vésperas da Guerra da Secessão, os estados que mantinham leis segregacionistas nos anos 50 e a divisão dos votos entre democratas e republicanos através dos estados nas eleições presidenciais de dias atrás. Surpresa? A mancha conservadora que arrasta a perna coxa da segregação racial desenha no país o mesmo mapa de um século e meio atrás.
Agora, por outro viés, o pragmático, na perspectiva político-econômica Obama e Romney não se distanciaram muito, estavam muito mais próximos do que seus discursos tentaram mostrar. O que faz pensar que esse conservadorismo proto-fascista não é um gene defeituoso dos republicanos e está mais pruma influenza sazonal e letal, que se propaga assim, no ar – quando não há outro pra respirar.

Barack Obama e a democracia: um meme.

Tradução minha, original aqui. Obama e a democracia: um meme

[Imagem] Uma máscara explica muita coisa…

Pra tentar entender a política estadunidense. Apesar de que eu acho que a parada é um pouco diferente…

E no trombone… Mr. Barack Obama!